O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto), começa a dar pistas sobre o que o governo da presidente Dilma Rousseff pretende realizar na área de AD. Além de mudar a SENAD de pasta e (co)mando, definiu combater as drogas “com todas as armas de que dispõe”.
Por orientação da presidente, percorrerá Estados - a começar pelo Rio de Janeiro e por São Paulo - em busca de alianças com governadores para integração das polícias Federal, Civil e Militar e das áreas de inteligência. Dessa forma, enfim, a Secretaria mostra a sua cara, fazendo-a definir uma vez por todas - a fórceps - sua verdadeira identidade, mesmo que contrariando as diferentes correntes e ideologias.
Aliança Nacional?? O que é isso companheiro??
Segundo o ministro, o combate ao crack será uma de suas prioridades, vez que “... é a pior das drogas. É a pior porque é barata na sua fabricação, fácil de ser produzida e traz um dano à saúde brutal”, complementando que esse trabalho requer “atenção especial e todo um conjunto de ações preventivas, repressivas e que devem estar casadas. Isso tudo será desenvolvido pelo ministério, pela Senad e vai fazer parte da discussão nos estados”, na busca de uma “aliança nacional de Combate ao Crack”, dispara o novo czar das drogas em entrevista exclusiva ao Correio Brasiliense, nessa última segunda-feira (10/01).
ATENÇÃO: PISTA MOLHADA!!
A nosso ver, o ministro ressuscita um desgastado mote integrando-o a já consensuada Política Nacional de Assuntos sobre Drogas (PNAD), agora dessa feita, com mais enfáse ico com a área de Segurança Pública, reforçando assim, segundo o ministro que “além do papel preventivo da Senad e a integracão com a área de segurança...” pasmén, “terá política de prevenção, repressiva, já que tem que ter uma interface com a Polícia Federal. Essa ideia de caixas que não se comunicam qualifica um equívoco administrativo. Vamos pensar de forma integrada”, culminando com a retórica de quem está pegando o bonde andando (grifo nosso).
O ministro pretende ainda conversar, até o final dessa semana, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para montar ações conjuntas de tratamento aos dependentes químicos.
Dependendo do que o Ministro Cardoso encontrar no MS - se o ministro Padilha não fez na Coordenação de Saúde Mental uma mudança radical, encontrará tudo o que não foi feito nessa área, mas isso é tema para uma outra matéria.
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