Espaço de reflexão sobre a prática e o cotiano das diferentes categorias profissionais que atuam na área da dependência química do DF, dedicado a produção de textos políticos independente e outros argumentos livres(quiçá da repressão e opressão).
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Governo estuda flexibilizar tratamento a usuários de drogas
O governo federal avalia a hipótese de flexibilizar o tratamento dado aos usuários de drogas no país, reduzindo a repressão policial e ampliando as alternativas destinadas aos programas de saúde para os dependentes químicos.O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), no entanto, afastou nesta quinta-feira a possibilidade de o governo liberar o uso de drogas no país. Ele admitiu ainda que a questão é polêmica e envolverá vários debates sobre o tema."Isso não tem nada que ver com a ideia de liberou geral ou droga é ótimo e faz bem para saúde", afirmou Minc. Além dele, participam da discussão sobre o assunto os ministros Tarso Genro (Justiça), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) e José Gomes Temporão (Saúde).Segundo Minc, na próxima semana, os quatro ministros se reunirão para discutir o assunto e buscar uma definição sobre o tema. "[O objetivo do debate] é como se enfrentar isso e de forma eficiente. O tipo de enfrentamento baseado na questão policial não tem resultados, gastam-se fortunas, os Estados Unidos, por exemplo, gastam mais de US$ 100 bilhões de dólares e cada vez tem mais usuários e traficantes. A nossa interpretação é que se resolver com apenas repressão não gera efeitos. É um assunto controverso", disse.Para Minc, a questão sobre o uso e consumo de drogas deve ser conduzida pelo Ministério da Saúde. Segundo ele, o ideal é realizar campanhas de prevenção e esclarecimento e estabelecer sistemas para o tratamento de dependentes químicos."Hoje em dia você tem pouca informação, pouca prevenção e poucos programas para pessoas que são realmente dependentes e há uma visão de que você vai resolver um problema de dependência única e exclusivamente por meio da polícia", disse o ministro. "Não pode ser assim."Ele afirmou que o sistema que será adotado pelo governo federal ainda não foi definido. Para ele, os eixos devem ser mudanças na legislação para impedir extorsões e chantagens aos usuários e suas famílias, decretos que normatizem o que já está na lei e mais as campanhas de esclarecimento."Nós temos uma concepção que o consumo de drogas é mais uma questão de saúde pública do que assunto de polícia", disse Minc. "Muitas vezes as famílias dos consumidores e dependentes são objeto de extorsão, isso não é surpresa." Disponível em 05/02/2009 - 14:37. Acessado em http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u499337.shtml - Folha Online.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é importante para nós